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PARQUE CEMUCAM PLANTA BAOBÁ

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Nesta quinta-feira (19/05/2022), o Parque Cemucam fez história com o plantio de uma arvore “BAOBA”, espécie Africana.
A ideia de realizar o plantio da arvore, é celebrar a ligação entre Brasil e o povo Africano, como países amigos irmãos, a árvore Baobá faz parte da resistência da cultura negra no Brasil

A atividade contou com a participação da escola Estadual São Joaquim II de Cotia e com alunos das 6º, 7ª, 8ª séries e 9º ano.
Os alunos estavam sob a responsabilidades da Professora Ana Claudia, que topou participar dessa atividade de educação Ambiental no parque. Tivemos trilha monitorada, visita ao Viveiro Harry Blossfeld, visitação ao posto da Policia Ambiental com direito a uma mini palestra com o comandante do posto dando uma pequena explanação do que é o trabalho destes policias e finalizamos com o plantio histórico do Baobá no parque.
BAOBÁ.

O baobá é originário do continente africano e faz parte da fauna de países como Madagascar, Austrália e Senegal. Conhecida também como embondeiro, imbondeiro ou calabaceira. A árvore Baobá carrega um lado místico: segundo a lenda, se uma pessoa for enterrada em seu tronco, a alma permanece viva enquanto a árvore existir

Curiosidades do Baobá; tem formato semelhante a um cone, seus galhos chegam a ficar 9 meses sem folhas, criando assim uma imagem bem peculiar, seu tronco é oco e é resistente ao fogo.
Cresce até 25 metros, chega a ter 11 metros de diâmetro, ela pode viver até 1.000 anos.
O Baobá é um grande reservatório natural de água, com capacidade para armazenar até 120mil litros durante os períodos de chuva.1.000 anos de vida.
Seus frutos, chamado de mukua, são ricos em vitamina C, potássio e cálcio.
Já a casca é utilizada na produção de cordas e tecidos, e suas folhas contêm propriedades medicinais e servem como tempero.

VOZ E VISIBILIDADE

Neto Rossi


O movimento VOZ E VISIBILIDADE nasceu em 2021, com o objetivo de levar informação sobre um assunto que gera polêmica e muitas dúvidas: O DESAPARECIMENTO DE PESSOAS. Você sabia que não é necessário aguardar 24 horas para abrir o boletim de ocorrência de desaparecimento? Essas e outras informações importantes, fazem parte do nosso trabalho.

Nossa história é real e dolorida, Marla Gadelha professora de Educação Física moradora de Cotia, desapareceu em 13/09/2001. E nunca mais foi vista, nenhuma pista foi encontrada. O caso dela foi investigado na época pela policia, com possibilidade de um crime. Foi através dessa dor, que sentimos a necessidade de ajudar outras famílias que procuram por seus entes queridos. Mas, mais do que divulgar uma foto de um desaparecido, nosso objetivo também é gerar conteúdo informativo para a população como um todo. Acreditamos que a informação pode quebrar várias barreiras, e nesse caso, a primeira barreira que enfrentamos é a do julgamento, preconceito e a falta de empatia.

No Brasil desaparecem 7 pessoas por hora, dentro desta estatística observamos 3 tipos de desaparecimentos:
  • Voluntários ( quando as pessoas querem se afastar do seu convívio por algum motivo)
  • Involuntário ( dependência química, saúde mental, Alzheimer)
  • Forçado ( Tráfico Humano para exploração sexual e de trabalho, Tráfico de órgãos, Adoção ilegal e crimes)

Aqui no município de Cotia, temos o Dia da Voz e Visibilidade as pessoas desaparecidas. Dia 13 de Setembro é a data em que anualmente iremos levantar a bandeira para falar sobre todas as ações necessárias que precisam ser faladas e discutidas para que esse numero de desaparecimentos, diminua. Mas não é apenas nessa data, é diariamente que nossa atenção deve ser redobrada.

Convidamos você para acompanhar nosso conteúdo, abrir a sua mente e entender de uma vez por todas que o desaparecimento de pessoas é um problema social. E que devemos cobrar mais atenção de nosso governantes para esta causa. Mas se a população desconhece o assunto, fica distante qualquer tipo de melhoria nas leis já existentes.

Vamos juntos dar voz e visibilidade aos desaparecidos #vozevisibilidade

Rede Social
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Facebook: @vozevisibilidade

Racismo Em Pleno Século XXI

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Os dias, a semana, o mês, o ano vão passando e infelizmente o ser ‘humaninho’ parece não evoluir, em pleno século XXI, somos “obrigados” a presenciar cenas e/ou relatos sobre racismo, muito triste, que evolução é essa?

No dia 23 de março, uma aluna foi vítima de um comentário racista em uma escola na Zona Oeste de São Paulo.

Uma professora começou a “elogiar” de maneira sarcástica o cabelo da aluna, segundo relato da aluna, a professora afirmou que seu cabelo solto estaria muito melhor natural, e que ela nunca mais deveria fazer tranças porque elas “pareciam sujas”. Que horror isso.

A professora se referia as tranças de origem africana, que a menina usava anteriormente, e que são símbolo de resistência e orgulho para pessoas negras. Eu particularmente acho lindo, minha mãe de 79 anos sempre está fazendo, ela ama. Viva as tranças!!!

A Secretaria Estadual da Educação disse, em nota, que a escola elaborou atividades pedagógicas de combate ao racismo. A primeira ação ocorreu nesta sexta pela manhã. Gestores e comunidade escolar se reuniram para debater educação antirracista.

Andei conversando com algumas pessoas de vários bairros sobre a expressão “novo normal”, muitas disseram que o “novo normal” é voltar a fazer oque o ser humano mais gosta de fazer, que é se relacionar, abraçar ir aos lugares sem nenhum medo e curtir a vida como ela nos foi apresentada.

Foto: Reprodução/TV Globo

Dias depois, um menino de dez anos foi retirado de uma loja pelo segurança por simplesmente ser negro, isso aconteceu no centro comercial de Perdizes, bairro nobre da Zona Oeste de São Paulo. O segurança disse que não é permitido pedinte no local, mão e filho só queriam comer um brigadeiro. Que falta de respeito.

O segurança depois disse que não sabia que o menino estava com ela, a mãe.

Isso não justifica o ato criminoso desse segurança que mostrou não ter nenhum preparo para trabalhar com o público, se a criança fosse branca, ele teria agido da mesma forma? Desculpa, tenho certeza, NÃO! Oxi… não tenho que pedir desculpa.

Foto: Reprodução/TV Globo

Quanto a tal professora, ela jamais deveria entrar em uma sala de aula, um ser que está ali para ensinar a sua disciplina entre outras coisas, ela deveria ensinar que todos nós devemos respeitar um ao outro e que cada ser humano é único, com esse episódio ela levou nota ZERO e os alunos da escola deram uma lição de respeito.

A mãe, a jornalista Suzana Barelli, denunciou o caso em suas redes sociais. “Racismo é crime!!! A interpretação deste segurança e de seus chefes é que criança negra = pedinte que importuna os clientes e deve ser afastada”, escreveu.

O pior dessas pessoas que cometem crimes de racismo, bate o pé, roda a baiana e juram de pezinhos juntos que não foi racismo [na mente deles, é claro], eles ainda dizem que estamos interpretando errado, sei!

Não podemos ficar calados, racismo é crime

Minha Opinião

Basílio Santos


Adotamos alguns hábitos como o uso das máscaras e álcool em gel. Sem contar que fomos obrigados a usar como nunca os serviços de delivery, que foram e estão sendo fundamentais nesses dias.

Atualmente ocupo meu tempo cuidando da minha mãe, fazendo artesanato, e programa de rádio “Programa Radar” (Rádio Europa e Web Rádio Bora Brasil/Granja Viana) e “Entrevista com Basílio Santos” na TV Europa e colunista do jornal da ACE Vargem Grande Paulista.

Andei conversando com algumas pessoas de vários bairros sobre a expressão “novo normal”, muitas disseram que o “novo normal” é voltar a fazer oque o ser humano mais gosta de fazer, que é se relacionar, abraçar ir aos lugares sem nenhum medo e curtir a vida como ela nos foi apresentada.

Mas elas entendem que nada será como antes, muitas coisas vão ficar para sempre, já outras também vão ficar só que, com um gostinho de dor, perda e saudade.

Costumo dizer que podemos tirar muitas lições das tragédias, da dor e a covid-19 veio para nos ensinar muitas coisas.

É claro que desejamos passar uma borracha e esquecer tudo, só que não dá.

Então nos resta aprender e crescer, mais fortes quem antes.

Pense quantas coisas boas você conseguiu aprender com essa pandemia, sei que muitas pessoas aprenderam a cozinhar, costurar outras se jogaram no artesanato nos cursos, até criação de mini hortas algumas fizeram, vamos procurar pensar nas coisas boas que aprendemos e passamos, isso vai amenizar um pouco essa dor.

O “novo normal” só fará sentido se você fizer da sua vida um belo sentido e dizer: “ei mundo, estou aqui”!

Morador de Vargem Grande Paulista há mais de 20 anos, amo tudo que faço, pois se não for fazer com amor, melhor nem fazer.

Quanto a religião não tenho, ou melhor, Deus é a minha religião.